“Prestar a atenção plenamente é muito parecido com ficar em pé numa perna só. Para manter o equilíbrio, é preciso oscilar um pouco! É um processo dinâmico de ajuste e reajuste, enquanto a decisão de estar em pé numa perna só for algo dominante na mente. Se você mantiver o corpo rígido enquanto se equilibra, provavelmente cairá rapidamente como uma árvore cortada. E, se seus músculos estiverem muito relaxados, você escorregará no chão, em vez de ficar em posição vertical equilibrada. Da mesma forma, se for muito gentil consigo mesmo, poderá perder de vista a decisão de perceber seus momentos.
Os treinos de Atenção Plena seriam muito trabalhosos (e falharíamos) se tentássemos fixar a atenção e não a deixássemos vagar um pouco – a mente foi projetada para pensar, não há como evitar que ela não vague! No entanto, se não fizermos nenhum esforço para focar a atenção onde queremos que ela esteja e desistirmos tão logo a mente fique à deriva, é improvável que ela aprenda a se acalmar e a explorar as experiências do modo como a Atenção Plena propicia.”
- Sarah Silverton, “Viver Agora: Um programa revolucionário de combate ao estresse, à ansiedade e à depressão”, p. 52
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