Jung e
Assagioli
Tanto Carl Gustav Jung (1875-1961), quanto Roberto Assagiloli (1888-1974), foram psiquiatras que estudaram e desenvolveram o conhecimento psicológico, além de ambos terem estudado Psicanálise.
Jung, foi um psiquiatra suíço que criou e desenvolveu a Psicologia Análitica, conheçeu Sigmund Freud, o criador da Psicanálise e foi um de seus discípulos. Criou também conceitos como: arquétipo, inconsciente coletivo, complexo e sincronicidade. Trabalhou com outros conceitos importantes como: ego, sombra, anima, animus, persona e individuação (HALL, 1997).
Assagioli, foi um psiquiatra italiano que recebeu a influência de Jung, criando e desenvolvendo a Psicossíntese que é:
um método de desenvolvimento psicológico e auto-realização para aqueles que se recusam a permanecer escravos dos seus próprios fantasmas interiores ou das influências externas, que não se deixam submeter passivamente, que não se deixam submeter passivamente à atuação das pressões psicológicas que se carregam dentro de si, e que estão determindados a se tornarem os mestres de sua própria vida (ASSAGIOLI citado por PARFITT, 1990, p.11).
Nas palavras de Will Parfitt:
A psicossíntese é um tipo específico de psicoterapia e, contudo, ainda é mais do que simples psicoterapia. É um conjunto de técnicas e exercícios elaborados que nos auxiliam a deixar o que não desejamos em nossa vida, aproximamo-nos do que mais almejamos. Não se baseia unicamente em teorias que integra princípios e técnicas de muitos outros sistemas direcionados ao crescimento pessoal (PARFITT, 1990, p.11).
Entre os trabalhos importantes de Assagioli, temos a síntese psíquica, as subpersonalidades, a cartografia da consciência chamada de "ovo do ser" e a vontade.
Podemos ver um paralelo entra a Psicologia Analítica e a Psicossíntese, pois ambas são consideradas linhas de Psicologia Transpessoal, contudo este artigo tem a intenção de comparar o conceito junguiano de persona com o assagioliano de subpersonalidades.
Persona e Subpersonalidades
Para definir persona, Hall (1997) nos diz que:
A persona é a função de relacionamento com o mundo coletivo exterior. Persona é um termo derivado da palava grega para "máscara", que comporta implicações quanto as máscaras cômicas e trágicas do teatro grego clássico. Qualquer cultura fornece muitos papéis sociais reconhecidos: pai, mãe, marido, esposa, médico, sacerdote, advogado etc. Esses papéis envolvem modos geralmente esperados e aceitáveis de funcionamento numa cultura, incluindo até com freqüência, certos estilos de vestuário e comportamento. O ego em desenvolvimento escolhe vários papéis, integrando-os mais ou menos na identidade do ego dominante (...) (HALL, 1997, p.23-24).
Para Parfitt (1990), temos diversas personalidades, sendo que:
(...) Cada uma dessas "pequenas personalidades" são conhecidas, na psicossintese, como subpersonalidades. Cada subpersonalidade tem um papel a desempenhar em nossa vida, e todos nós interpretamos diversos papéis, normalmente de pensamentos e sentimentos conflitantes a respeito de quem realmente somos e do que é melhor para nós.
Em um dado momento você é a "mãe" que prepara o filho para ir à escola. No momento seguinte já assume a posição de "dona de casa", lavando pratos. Um pouco depois, você se torna a "ginásta", na aula de aeróbica. E durante o almoço, é a "amiga" que faz companhia a alguém muito querido. Enquanto isso, seu marido transformou-se em "executivo". E à noite, quando estiverem juntos, serão "amantes" (...) (PARFITT, 1990, p.34-35).
Agora podemos notar as semelhanças entre os conceitos. Tanto a persona quanto as subpersonalidades são papéis que representamos, aí está a semelhança entre eles. Percebemos que enquanto a palavra persona é singular, diverge-se da palavra subpersonalidades, por ser plural, porém convergindo no significado que representa múltiplos papéis.
Tanto Carl Gustav Jung (1875-1961), quanto Roberto Assagiloli (1888-1974), foram psiquiatras que estudaram e desenvolveram o conhecimento psicológico, além de ambos terem estudado Psicanálise.
Jung, foi um psiquiatra suíço que criou e desenvolveu a Psicologia Análitica, conheçeu Sigmund Freud, o criador da Psicanálise e foi um de seus discípulos. Criou também conceitos como: arquétipo, inconsciente coletivo, complexo e sincronicidade. Trabalhou com outros conceitos importantes como: ego, sombra, anima, animus, persona e individuação (HALL, 1997).
Assagioli, foi um psiquiatra italiano que recebeu a influência de Jung, criando e desenvolvendo a Psicossíntese que é:
um método de desenvolvimento psicológico e auto-realização para aqueles que se recusam a permanecer escravos dos seus próprios fantasmas interiores ou das influências externas, que não se deixam submeter passivamente, que não se deixam submeter passivamente à atuação das pressões psicológicas que se carregam dentro de si, e que estão determindados a se tornarem os mestres de sua própria vida (ASSAGIOLI citado por PARFITT, 1990, p.11).
Nas palavras de Will Parfitt:
A psicossíntese é um tipo específico de psicoterapia e, contudo, ainda é mais do que simples psicoterapia. É um conjunto de técnicas e exercícios elaborados que nos auxiliam a deixar o que não desejamos em nossa vida, aproximamo-nos do que mais almejamos. Não se baseia unicamente em teorias que integra princípios e técnicas de muitos outros sistemas direcionados ao crescimento pessoal (PARFITT, 1990, p.11).
Entre os trabalhos importantes de Assagioli, temos a síntese psíquica, as subpersonalidades, a cartografia da consciência chamada de "ovo do ser" e a vontade.
Podemos ver um paralelo entra a Psicologia Analítica e a Psicossíntese, pois ambas são consideradas linhas de Psicologia Transpessoal, contudo este artigo tem a intenção de comparar o conceito junguiano de persona com o assagioliano de subpersonalidades.
Persona e Subpersonalidades
Para definir persona, Hall (1997) nos diz que:
A persona é a função de relacionamento com o mundo coletivo exterior. Persona é um termo derivado da palava grega para "máscara", que comporta implicações quanto as máscaras cômicas e trágicas do teatro grego clássico. Qualquer cultura fornece muitos papéis sociais reconhecidos: pai, mãe, marido, esposa, médico, sacerdote, advogado etc. Esses papéis envolvem modos geralmente esperados e aceitáveis de funcionamento numa cultura, incluindo até com freqüência, certos estilos de vestuário e comportamento. O ego em desenvolvimento escolhe vários papéis, integrando-os mais ou menos na identidade do ego dominante (...) (HALL, 1997, p.23-24).
Para Parfitt (1990), temos diversas personalidades, sendo que:
(...) Cada uma dessas "pequenas personalidades" são conhecidas, na psicossintese, como subpersonalidades. Cada subpersonalidade tem um papel a desempenhar em nossa vida, e todos nós interpretamos diversos papéis, normalmente de pensamentos e sentimentos conflitantes a respeito de quem realmente somos e do que é melhor para nós.
Em um dado momento você é a "mãe" que prepara o filho para ir à escola. No momento seguinte já assume a posição de "dona de casa", lavando pratos. Um pouco depois, você se torna a "ginásta", na aula de aeróbica. E durante o almoço, é a "amiga" que faz companhia a alguém muito querido. Enquanto isso, seu marido transformou-se em "executivo". E à noite, quando estiverem juntos, serão "amantes" (...) (PARFITT, 1990, p.34-35).
Agora podemos notar as semelhanças entre os conceitos. Tanto a persona quanto as subpersonalidades são papéis que representamos, aí está a semelhança entre eles. Percebemos que enquanto a palavra persona é singular, diverge-se da palavra subpersonalidades, por ser plural, porém convergindo no significado que representa múltiplos papéis.
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