"Parece-nos ser agora o propósito da evolução substituir uma imagem de perfeição pelo conceito de plenitude e totalidade. Perfeição sugere algo totalmente puro, sem mácula, pontos escuros ou áreas questionáveis. Totalidade inclui as trevas, mas mescladas com os elementos de luz, resultando em um conjunto mais real e completo do que qualquer idealização. É uma tarefa assutadora, e a pergunta que enfrentamos é se a humanidade será capaz ou não deste esforço e crescimento. Preparados ou não, estamos no processo.
(...)
Quando se confere dignidade e honra ao quarto elemento, ele passa a não ser mais nosso adversário; somente quando excluímos uma verdade psicológica é que ela se torna negativa ou destrutiva. FIca batendo à porta insistentemente - por assim dizer - para entrar, e isso pode parecer-nos algo muito ruim. Um elemento que mostra seu lado mau só precisa de consciência para que possamos dar lhe um lugar útil em nossa estrutura. Nós mesmos criamos os elementos demoníacos ao excluí-los, pois é sabido que tudo aquilo que é rejeitado pela psique se torna hostil."
- Robert A. Johnson, “He – A Chave do Entendimento da Psicologia Masculina – Edição Revista e Ampliada”, p. 99-100
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