sexta-feira, outubro 09, 2020

Algumas Palavras – LXII – Versão Revisada


“Transcender algo é ir além a ponto de deixar de nos identificar com isso, para que se torne objeto de nossa consciência. Quando este processo está saudável, o que foi transcendido não é excluído de nosso ser (assim como as nuvens não são excluídas do céu), mas sim 'reposicionado' e relacionado de maneiras que servem ao nosso bem-estar. Quando a transcendência não está saudável, o que foi transcendido é excluído de nosso ser, resultando em escapismo e desconexão. Onde a transcendência saudável abraça o que está sendo transcendido, a transcendência doentia evita isso, tornando uma virtude espiritual elevar-se acima de tudo o que é considerado elementos ‘inferiores’ ou ‘mais escuros’ de nossa natureza. Esta é a dissociação disfarçada em tragar sagrado. ”


Trecho original:


“To transcend something is to go beyond it to the point of ceasing to identify with it, so that it becomes an object of our awareness. When this process are healthy, what’s been transcended is not excluded from our being (any more than clouds are excluded from the sky), but rather is ‘repositioned’ and related to in ways that serve our well-being. When transcendence is unhealthy, what has been transcended is excluded from our being, resulting in escapism and disconnection. Where healthy transcendence embraces what’s being transcended, unhealthy transcendence avoids it, making a spiritual virtue out of rising above whatever is deemed ‘lower’ or ‘darker’ elements of our nature. This is dissociation disguised in holy drag.”


- Robert Augustus Masters, Ph. D, "Spiritual Bypassing: When Spirituality Disconnect Us from What Really Matters", p. 29

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