"Nessa liberdade de movimento psíquico [da "associação livre", na passagem de um tópico a outro na sessão de psicanálise] existem resistências ao retorno do que é indesejável - isto é, antes repudiado-, assim como outras defesas contra a dor psíquica decorrente dessa liberdade de pensamento. Assim, a associação livre é sempre um 'transigência' entre as verdades psíquicas e o esforço do eu em evitar a dor provocada por tais verdades. Muito ironicamente, no entanto, a fala livre transmite o processo mental do analisando, revelando o esforço inerente ao pensamento em si mesmo."
- Christopher Bollas, "Associação Livre" volume 13 da Coleção "Conceitos da Psicanálise", p. 12
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