“A genialidade de Freud está em ele haver compreendido que,
para apreender as causas secretas que movem um ser, que movem esse outro que sofre
e a quem escutamos, é preciso, primeiro e acima de tudo, descobrir essas causas
em si mesmo, voltar a si – sempre mantendo contato com o outro que está diante
de nós – o caminho que vai de nossos próprios atos a suas causas. (...) A
genialidade freudiana é o salto que todo analista é conclamado a realizar em si
mesmo, todas as vezes que empresta seu eu para escutar verdadeiramente seu
analisando.”
- Juan-David Nasio, “O Prazer de Ler Freud’, p. 12-13
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