Em alguns momentos da minha vida, anotei meus sonhos. Uma
dificuldade que encontrei foi que ao escrever tudo de todos os sonhos que
lembrava (da noite anterior) demorava muito tempo. Acho que durante a época que
mais me dediquei sistematicamente a isso, demorava cerca de meia hora, após
acordar.
Então, fica a dica: se você não quer despender muito tempo
com essas anotação, faça o que fiz, que apesar de “não ser o ideal”, já me
ajudou e funcionou: anote apenas uma linha ou somente palavras-chave – e se
mesmo assim for muito, anote apensa uma palavra (de preferência a mais
essencial do sonho).
Não sei se essa ideia me surgiu espontaneamente ou se veio
depois de ler o trecho de um livro, o “Breve Curso sobre Sonhos: técnica
junguiana para trabalhar com os sonhos (2ª. edição)”, de Robert Bosnak (1994, p.
21):
“Se recordar um sonhos não é um problema para você, então comece aqui. Há muitos métodos para a registração (...).
(...)
(...) Você desperta no meio da noite com um sonho inteiro, com a sensação de que ele é tão extenso que será impossível escrevê-lo todo. Neste caso registre primeiro os dados salientes usando, como apoio para a memória, algumas breves palavras descritivas. Por exemplo: “construção, são-bernardo, Angie, buldogue, luta, pescoço, desaparecido, aterrorizado, volta, contente”. Volte a dormir. Se de manhã você não tiver a menor idéia do que representam essas palavras em código, a experiência falhou. Se você se lembra, mova-se através das imagens, como fez no giro imaginário pela sua casa (exercício 4), e procure escrever cada particular, de modo mais ou menos decifrável. Muitos sonhos desaparecem, tornando-se indecifráveis.”
Nunca fiz como descrito no parágrafo, acima. Acho que atrapalha o sono, fazer uma interrupção da volta ao o sono e escrever no meio da noite. Mas a ideia principal, já testei e gostei do resultado. Se não muitas, poucas, se não uma palavra.
Referência
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