A série de títulos de RPG[1] Storyteller[2] – “Mundo das Trevas” - foi originalmente composta por “Vampiro: A Máscara”, “Lobisomem: O Apocalipse”, “Mago: A Ascensão”, “Changeling: O Sonhar” e “Aparição: O Limbo”.
Desde 2ª edição[3] de “Vampiro: A Máscara”, nos Estados Unidos - país de origem do jogo -, existia uma lista de bandas como referência para esse cenário, em outras palavras, a expressão um conjunto de obras musicais que inspiraram esse RPG.
A partir daí a junção entre RPG e música marcou de forma intensa esses títulos, além do que encontramos com frequência trechos de letras de música como epígrafe nos textos incluídos dessa série – assim como de falas de filmes e trechos de obras livrescas, referências à histórias em quadrinhos - hqs.
Para compreender melhor o cenário/ambientação desse RPG/jogo comecei a ouvir algumas bandas dessa lista, foi aí que comecei a ouvir música. Um outro objetivo de fazer isso está em ter conhecimento de faixas de áudios para colocar durantes as sessões de RPG - criando uma atmosfera, estilo e estética propícia a que se que evocar dentro, durante e/ou entre as Cenas das Histórias/Crônicas.
Já joguei ao menos duas vezes ao som de música e foi divertido. Já Narrei com músicas de “Dead Can Dance” ao fundo... logo ao começar a primeira faixa, do primeiro álbum dessa banda, marcou o inicio e constituiu um “gatilho” para imersão no mundo de jogo, que era “Mago: A Ascensão”.
Vários livros do Mundo das Trevas apresentam listas de bandas de inspiração. - um dos projetos que tenho está em um “primeiro passo” compilar essas referências musicais – assim como de outras formas de mídia – em uma lista geral, com um “segundo passo”, não necessariamente “após o primeiro” ou “linear” de refletir, escrever e informar sobre essa prática referencial e seu conteúdo.
Para as pessoas que querem sentir o gosto do RPG e mais precisamente desse mundo/coleção de RPGs, mas não estão, por algum motivo, podendo jogar ou narrar/mestrar, sugiro que busque essas inspirações das diversas fontes de informação – jogos, livros (de ficção ou não-ficção), histórias em quadrinhos, filmes e músicas – e quando poderem jogar, esse estará enriquecido, muitas vezes com referencias, inspirações e/ou criatividade.
[1] Sigla de “Role-playing games” em inglês ou – em português – “jogos de interpretação de papéis”.
[2] “Storyteller” do inglês traduzido para o português chama-se “Narrador”.
[3] No Brasil a 1ª. edição de “Vampiro: A Máscara”, corresponde à 2ª. edição americana.