domingo, agosto 09, 2020

Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência” - Continuação da Continuação


Nota

Alguns trechos foram transcritos de uma postagem anterior, para não estar como necessária a leitura do artigo antigo, antes deste (abaixo).


Desde de 23/05/2020 (sábado) passei a ter outra rotina de exercícios – a qual denominei “Rotina 'zazen'...” - ela consiste de - ao menos - 10 minutos de “zazen” de acordo com as instruções de Nicholas Graham, adaptadas para o meu contexto. A prática segue de 10 minutos de visualização de uma determinada imagem de duas dimensões com uma cor específica, passa-se para 5 minutos de “canto “ vocalizado e mais – ao menos - 5 minutos de “canto” silencioso – finalizado com uma consulta ao oráculo “Obi”.


Instruções para o modo que fiz (adaptado de Nicholas Graham para o meu contexto):


Coloquei [já foi colocada em março] uma folha branca de papel A4, na vertical, em frente de uma das portas de meu armário, no quarto pessoal, pregada na parte superior por “fita adesiva” - útil pois “diminui as distrações”.


Uma vez já mais acostumado a me colocar em uma distância “adequada” (ver postagem anterior, Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência”: http://aliceunbound.blogspot.com/2020/04/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html) sentava em uma cadeira com encosto – utilizando-o como apoio para as costas-, com os pés sobre um banco de madeira, para que eu pudesse estar firme com os pés lá no chão (indiretamente) - o banco fica entre o meu pé e o chão e tem a função de não deixar os pés no ar ou mal sentado, na cadeira, e com os pés no chão.


Assim, minhas coxas ficam paralelas ao chão, os joelhos com uma dobra de 90o. graus, e os pés também paralelos. Coloquei as mãos apoiadas sobre os joelhos.


Após me acomodar, buscava manter o olhar que não era fixo e sim relaxado, mais ou menos no centro do papel durante ao menos 10 minutos. Muitas vezes, percebendo espontaneamente, durante o exercício, em volto em pensamentos, e logo, ao perceber isso, voltava o olhar e a atenção para o centro da A4 e deixava os pensamos passeram “naturalmente”, “agitarem” “naturalmente” - se essa agitação ocorresse – sem força a agitação e sem forçar eles acalmarem.


Sobre as Visualizações


Em relação ao tempo do segundo exercício: praticava ao menos 10 minutos - de visualização sobre a folha de papel em branco de um quadrado equilátero de contorno amarelo – as vezes visualizava a parte interna do quadrado, também em amarelo – isso até o dia 05/06/2020 (sábado)-, quando passei a visualizar diariamente ao menos 10 minutos uma lua prateada crescente apontada para cima - mudando a imagem visualizada – para um círculo azul - no dia 22/06/2020 (segunda-feira)  e mantendo o mesmo tempo de prática.

 

Já, do dia 08/07/2020 (quarta-feira) para frente troquei a visualização para um triangulo vermelho – exercitando com a mesma duração de tempo anterior - e desse modo até que no dia 28/07/2020 (terça-feira) mantive a prática com a diferença que mudei a visualização para um ovo negro.


Sobre o “Canto”


O trecho que dediquei a “cantar” foi uma parte do poema “Augúrios da Inocência” - título original: “Auguries of Innocence”-, de William Blake:


“To see a World in a Grain of Sand

And a Heaven in a Wild Flower

Hold Infinity in the palm of your hand

And Eternity in an hour”


Boa parte do tempo e quando “cantei” de forma silenciosa, passei a seguir um determinado padrão de comportamento em um determinado ritmo: inspirava e abria os olhos no primeiro verso, expirava e fechava no segundo verso, inspirava e abria no terceiro e expirava e fechava-os no quarto verso.


Desse modo até dia 27/06/2020 (sábado), em que passei a “cantar” os quatro componentes da Comunicação Não-Violente, de modo adaptado e do dia em diante 29/06/2020 (segunda-feira) passei a fazer com os quatro componentes, mas modificados para: “observo, sinto, necessito, peço.”.


Estados Alterados de Consciência – EACs


Em dois dias, entrei em um estado, relativamente “profundo”, com essa “Rotina 'zazen”; sendo que no primeiro desses dias, durante à noite sonhei que passava por uma Iniciação consistindo da passagem por três – não lembro quais especificamente– dos quatro elementos – Terra, Água, Ar e Fogo.


“Falha”


No dia 06/08/2020 (quinta-feira) não consegui manter a atenção, voltada para a folha branca de papel, durante a visualização, e em um momento desviei o olhar para baixo – ainda bem que depois retornei ao foco de concentração até terminar o exercício.


Nota I: a partir de 26/05/2020 (sábado) iniciei a prática de banimento – com o exercício “Ritual Menor do Pentagrama” antes da “Rotina 'zazen'...”.


Nota II: até do dia de hoje (09/08/2020 – domingo), passei apenas dois dias sem praticar algo desse “treinamento mágicko” do livro “The Four Power”, de Nicholas Graham – respectivamente dia 11/07/2020 (sábado) e 17/07/2020 (sexta-feira).


Nota III: pelo que lembro pratiquei a consulta ao Obi todos dois dias – provavelmente desde do dia 23/05/2002 (sábado) de – deixando um ou dois dias de fazê-la.


Nota IV: pratiquei todos os dias o “Ritual Menor de Banimento do Pentagrama” todos os dias – começando do dia 26/05/2020 (sábado)-, exceto quando no dia anterior tive um “resultudado 'ruim” no Obi para fazer esse Ritual do Pentagrama no dia seguinte – em mesmo assim, se me lembro bem, fiz o Ritual (ou comecei a fazê-lo?) em momento “não proprício” pelo Obi, pois tinha esquecido o resultado da consulta, do mesmo, do dia anterior.


Referência


GRAHAM, Nicholas. The Four Powers: Magical Practice for Beginners of All Ages. Stafford: Immanion Press, 2009.


Update (27/08/2020)


Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência”:

https://aliceunbound.blogspot.com/2020/04/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html


Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência” - Continuação:

https://aliceunbound.blogspot.com/2020/05/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html

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