sábado, outubro 26, 2019

Conhecimento–Parte 2: O Budismo e a Psicologia Moderna


Há mais tempo apresentei, aqui, um site com diversos cursos online (EAD - Ensino À Distância), gratuitos, de Universidades estrangeiras – o “Coursera”.

Lá assisti todos os vídeos de um curso - “Buddhism and Modern Psychology”, do Prof. Robert Wright - o indico à vocês:

https://www.coursera.org/learn/science-of-meditation

Lembrando que ele tem versão em espanhol, inglês e húngaro – infelizmente não em português – e está como grátis.

sexta-feira, outubro 11, 2019

(RPG) Mundo das Trevas e Música – Revisado e Expandido


A série de títulos de RPG[1] Storyteller[2] – “Mundo das Trevas” - foi originalmente composta por “Vampiro: A Máscara”, “Lobisomem: O Apocalipse”, “Mago: A Ascensão”, “Changeling: O Sonhar” e “Aparição: O Limbo”.

Desde 2ª edição americana[3] de “Vampiro: A Máscara”, nos Estados Unidos - país de origem do jogo -, existia uma lista de bandas como referência para esse cenário, em outras palavras, a expressão de um conjunto de obras musicais que inspiraram esse RPG.

A partir daí a junção entre RPG e música marcou de forma intensa esses títulos, além do que encontramos com frequência trechos de letras de música como epígrafe nos textos incluídos dessa série – assim como de falas de filmes e trechos de obras livrescas, referências à histórias em quadrinhos – hqs.

Para compreender melhor o cenário/ambientação desse RPG/jogo comecei a ouvir algumas bandas dessa lista, foi aí que comecei a ouvir música. Um outro objetivo de fazer isso está em ter conhecimento de faixas de áudios para colocar durantes as sessões de RPG - criando uma atmosfera, estilo e estética propícia a que se que evocar dentro, durante e/ou entre as Cenas das Histórias/Crônicas.

Já joguei ao menos duas vezes ao som de música e foi divertido[4]. Já Narrei com músicas de “Dead Can Dance” ao fundo... logo ao começar a primeira faixa, do primeiro álbum dessa banda, marcou o inicio e constituiu um “gatilho” para imersão no mundo de jogo, que era “Mago: A Ascensão”.

Vários livros do Mundo das Trevas apresentam listas de bandas de inspiração. - um dos projetos que tenho está em um “primeiro passo” compilar essas referências musicais – assim como de outras formas de mídia – em uma lista geral, com um “segundo passo”, não necessariamente “após o primeiro” ou “linear” de refletir, escrever e informar sobre essa prática referencial e seu conteúdo.

Para as pessoas que querem sentir o gosto do RPG e mais precisamente desse mundo/coleção de RPGs, mas não estão, por algum motivo, podendo jogar ou narrar/mestrar, sugiro que busque essas inspirações das diversas fontes de informação – jogos, livros (de ficção ou não-ficção), histórias em quadrinhos, filmes e músicas – e quando puderem jogar, este jogo estará enriquecido, muitas vezes com referências, inspirações e/ou criatividade.

[1] Sigla de “Role-playing games” em inglês ou – em português – “jogos de interpretação de papéis”.

[2] “Storyteller” do inglês traduzido literalmente para o português chama-se “Narrador”, mas a série de livros/jogos de RPG em português foi denominada “Jogos de Narrativa”.

[3] No Brasil a 1ª. edição de “Vampiro: A Máscara”, corresponde à 2ª. edição americana.

[4] Atualmente (11/10/2019), já joguei mais vezes assim, e tenho jogado como jogador/”player” em uma mesa de “Mago: A Ascensão”, em que o Narrador utiliza música durante as sessões, e interpreto um personagem de conceito “Cantor Gótico”, o Dark Master.

Esse personagem está com a Ficha de Personagem, Histórico e descrição e outros detalhes, neste blog. Índice de informações sobre “Dark Master”:

- RPG – Mago: A Ascensão 3 ed. – Ficha de Personagem (Pronta) – Dark Master – Versão 1:

- RPG – Mago: A Ascensão 3 ed. – Ficha de Personagem (Pronta) – Dark Master – Versão 2:

- RPG – Mago: A Ascensão 3 ed. – Descrição de Personagem – Dark Master – Versão 1:

- RPG – Mago: A Ascensão 3 ed. – Descrição de Personagem – Dark Master – Versão 2:






























sábado, outubro 05, 2019

Prática de Vida Integral (PVI) - II - Coluna: Minha PVI Atual – Versão 35


Todo primeiro sábado de cada mês, uma versão atualizada da minha Prática de Vida Integral.

Com o passar do tempo, minha PVI, modificou várias vezes. Atualmente - 5 de outubro de 2019 - continuo praticando a PVI, com algumas mudanças. Venho falar de algumas práticas que tenho feito nos Módulos Básicos (Corpo, Mente, Sombra e Espírito):

=> Corpo:
- Corpo Físico/Grosseiro:
  • Tomar água logo após acordar.
  • Sono: evitar estar no computador uma hora antes de dormir.
  • Alongamentos (incluindo "alongamento relaxante"), fortalecimento muscular, caminhadas.
  • Comer menos rápido: sete refeições por semana.
  • Evito doce três vezes por semana. Acrescento a isso, três dias da semana em que evito exceder essa ingestão de doce por mais de duas refeições e um dia da semana que evito exceder essa uma ingestão de doce por mais de uma refeição.
  • Evito beber água gelada.
  • Evito beber 500ml ou mais em uma refeição.
  • Evito queijos amarelos, prefiro queijos brancos.
  • Evito também frituras.
  • Além disso tudo, evito alguns outros alimentos.

- Corpo Sutil:
  • Ritual Menor de Banimento do Pentagrama todos os dias.

=> Mente:
  • Leitura diária.
  • Escrita (quase diária).

=> Espírito:
  • Prática de meditação: de “atenção plena” (“mindfulness”): respiração com consciência plena (mínimo de 20 minutos por dia, de prática formal)

=> Sombra:
  • Psicoterapia, uma vez por semana.











quinta-feira, outubro 03, 2019

Universo em Desencanto, Reencanto e o Novo – Versão Revisada e Expandida


Não, não estou falando da Cultura Racional... Estou falando de uma experiência que tive do mundo/universo, que antes encantado eu estava, maravilhado com o mundo, até que o significado/interpretação do mesmo se tornou tedioso e desencantado para mim, e depois retornei a uma vida animada, reencantada. E... o Novo, que foi a saída para o reencanto e fôlego de viver!


Lembrando vagamente da teoria atômica de Leucipo e Demócrito comecei a desanimar com o mundo/universo, percebendo/significando o mesmo como apenas uma recombinação de peças básicas e de número limitado, como, em metáfora, se o mundo fosse todo feito de Lego (acho que essa metáfora aparece no “O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder, livro que li e muito gostei principalmente do final, que considerei muito surreal! Recomendo-o!) e que a vida não passava de recombinações dessas peças encaixadas de modos diferentes, em combinações limitadas e de quantidades de peças, também limitadas. Enfim, as possibilidades finitas.


Com o tempo percebia que cada momento tinha sua “energia”, uma percepção do total das sensações ou o “felt sense” (aqui essa, última expressão linguística, tem o significado de acordo com o trabalho/Obra de Eugene Gendlin, um filósofo) diferente, mas não tinha muito consciência disso e só consegui “simbolizar” e tomar plena consciência disso, quando lendo Ken Wilber, percebi que na sua hierarquia, cada nível superior dessa, apresentava qualidades/características novas, não encontradas nos elementos pertencentes aos níveis inferiores; como por exemplo, átomos incluem partículas subatômicas, moléculas incluem átomos, tecidos orgânicos incluem moléculas, órgãos incluem tecidos, organismos incluem órgãos, e a cada nível se encontra uma novidade além dos elementos que compõem o nível anterior. E aí, veio o “boom”! Como na Gestalt, o todo está como maior que soma das partes. Então cheguei à conclusão, que a “configuração geral” de cada momento era Novo! Então consegui a libertação de um mundo com tons de cinza, limitado e finito, para um mundo de diversidade de cores vivas/vívidas e brilhantes, vibrante! Para um mundo sempre-mutante, sempre cheio de novidade e estimulante, em que cada momento não está como a repetição do anterior, mas sim, único, precioso e significativo! E fui bem-vindo ao Infinito!


“Pois o segredo do pensamento contextual é que o todo revela novos significados que não estão disponíveis para as partes e, desse modo, os grandes quadros que nós construímos dão um novo significado aos detalhes que os compõem.” (itálicos meus)


- Ken Wilber, “Psicologia Integral: Consciência, Espírito, Psicologia e Terapia”, p. 16