quinta-feira, maio 28, 2020

Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência” - Continuação


Nota

Alguns trechos foram transcritos de uma postagem anterior, para não estar como necessária a leitura do artigo antigo, antes deste (abaixo).


Da segunda-feira (27/04/2020) até sábado (09/05/2020) estive praticando e completando uma série de práticas meditativas, “zazen” mencionado na postagem anterior (Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência”: http://aliceunbound.blogspot.com/2020/04/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html ), acrescida de um exercício de visualização que considero também como uma prática meditativa.


Isso foi feito de modo adaptado com base nas instruções de Nicholas Graham. As instruções que seguem abaixo, estão descrevendo a forma que fiz:


Coloquei uma folha branca de papel A4, na vertical, em frente de uma das portas de meu armário, no quarto pessoal, pregada na parte superior por “fita adesiva” - útil pois “diminui as distrações”.


Uma vez já mais acostumado a me colocar em uma distância “adequada” (ver postagem anterior, Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência”: http://aliceunbound.blogspot.com/2020/04/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html ) sentava em uma cadeira com encosto – utilizando-o como apoio para as costas-, com os pés sobre um banco de madeira, para que eu pudesse estar firme com os pés lá no chão (indiretamente) - o banco fica entre o meu pé e o chão e tem a função de não deixar os pés no ar ou mal sentado, na cadeira, e com os pés no chão.


Assim, minhas coxas ficam paralelas ao chão, os joelhos com uma dobra de 90o. graus, e os pés também paralelos. Coloquei as mãos apoiadas sobre os joelhos.


Após me acomodar, buscava manter o olhar que não era fixo e sim relaxado, mais ou menos no centro do papel durante ao menos 10 minutos. Muitas vezes, percebendo espontaneamente, durante o exercíco, em volto em pensamentos, e logo, ao perceber isso, voltava o olhar e a atenção para o centro da A4 e deixava os pensamos passeram “naturalmente”, “agitarem” “naturalmente” - se essa agitação ocorresse – sem força a agitação e sem forçar eles acalmarem.


Em relação ao tempo do segundo exercício: praticava ao menos 20 minutos - de visualização sobre a folha de papel em branco de um quadrado equilátero de contorno amarelo – as vezes visualizava a parte interna do quadrado, também em amarelo.


Tenho dúvida se o objetivo dessas práticas conjuntas (“zazen” + visualização dessa forma plana) seria ver “como se estivesse vendo (mesmo) pelos olhos” a figura amarela. Assim posto, não sei se tive algum sucesso nessa prática, mas foi interessante tentar, e apreciar em alguns momentos durante a primeira prática, de um estado alterado, na maior parte do tempo leve, mas sensível, perceptível.


Pratiquei esses exercícios juntos, como Graham (2009) explica: “por mais ou menos uma semana” – então os fiz durante treze dias seguidos.


Passei para outra conjunção de exercícios, por mais treze dias - do dia 10/05/2020 (domingo) ao dia 22/05/2020 (sexta-feira) – mínimo de 10 minutos do “zazen” com 10 minutos de canto (alto), com mais – ao menos - 10 minutos com canto silencioso – feito mentalmente.


O trecho que dediquei a “cantar” foi uma parte do poema “Augúrios da Inocência” - título original: “Auguries of Innocence”-, de William Blake:


“To see a World in a Grain of Sand

And a Heaven in a Wild Flower

Hold Infinity in the palm of your hand

And Eternity in an hour”


Com o “canto”, após o relaxamento do “zazen”, entrava em estado alterado de consciência, de modo mais definido do que quando fazia a visualização citada acima – tanto no “canto” em voz alta, quanto silenciosamente.


Boa parte do tempo e quando “cantei” de forma silenciosa, passei a seguir um determinado padrão de comportamento em um determinado ritmo: inspirava e abria os olhos no primeiro verso, expirava e fechava no segundo verso, inspirava e abria no terceiro e expirava e fechava-os no quarto verso.


Assim fora algumas das minhas últimas experiências com o “treinamento” mágicko do livro “The Four Power”, de Nicholas Graham. Esperem uma próxima postagem com mais informações de práticas recentes.


Referência


GRAHAM, Nicholas. The Four Powers: Magical Practice for Beginners of All Ages. Stafford: Immanion Press, 2009.


Update (27/08/2020)


Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência”:


https://aliceunbound.blogspot.com/2020/04/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html


Experiência de Prática Meditativa e “Alteração do Estado de Consciência” - Continuação da Continuação:

https://aliceunbound.blogspot.com/2020/08/experiencia-de-pratica-meditativa-e.html

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